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A gente vive constantemente fazendo coisas, se preocupando com dinheiro e saúde, parentes, pessoas que amamos, pensando em nossos desejos e o que vamos comer no jantar. Tudo isso acontece diferente pra cada pessoa, com diferentes importâncias pra cada uma dessas coisas. Cada um na sua bolha pessoal de realidade. Subjetividade     A forma com que nos apropriamos intelectualmente de conceitos e formas faz parte da realidade subjetiva. O positivismo que impera em nossa sociedade acaba por desvalorizar o que vem de dentro. Aliás, nem a ciência funciona mais como uma "igreja": o que funciona é o controle do comportamento das massas humanas por meio de seus dados na internet, principalmente nas redes sociais. Aquilo que pensamos, dependendo da frequência de nosso tempo na internet, foi friamente calculado para gerar comportamentos em prol de gerar riquezas para marcas ou influencias politicas. Assista "O dilema das redes", na Netflix, e terá visto tudo.     

Tempo que não tem mais

por enquanto a gente se contenta assistindo a onde se perder no mar e perdemos horas que não temos divagando sobre outros temporais

Yoga no Ocidente

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Quanto mais estudo sobre o Yoga, mais convencido fico que é uma ferramenta eficaz para obtermos auto-controle sobre nossos hábitos e ações.  E infelizmente, do modo como a vida cotidiana no ocidente em geral é baseada em um sistema competitivo e extremamente fixada em capitais e valores econômicos, uma prática que liberta o individuo dessa maneira de pensar e agir do sistema do yoga (que revaloriza nossos valores éticos e morais e disciplina a mente), é distorcida quase que naturalmente para a realidade auto-centrada de super produtividade: é o que se vê hoje nas redes sociais e academias. Penso que é normal isso acontecer quando mesclamos um aspecto e prática cultural de outro lugar muito distante. Umas partes se perdem, e preenchemos como achamos melhor. 

Sobre o ato de escrever

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Verdades, palavras e mentiras Em algumas culturas, não existia escrita antes dos exploradores - principalmente os europeus, gananciosos por riquezas e conquistas (seja lá o que queriam conquistar) - chegarem. Claro, na Ásia inteira já existiam povos com suas escritas: os indianos com seu devanagari, os chineses e japoneses com seus ideogramas. No antigo Egito também, os  hieróglifos,  assim como na Américas os maias e astecas já tinham sistemas simbólicos. A tradição oral, antes desse salto comunicativo que é a escrita, era tudo que existia para passar adiante o conhecimento. A arte caminha junto. E as palavras ditas valem tanto quanto o caráter da pessoa.  A mentira: a cruel e inevitável condição humana. Ela é contada primeiro na mente de quem a cria, a partir de uma necessidade - criada a partir das próprias ações ou ações de outros. Ela impede o véu da verdade entrar em cena no teatro do real.  As palavras tem tanto poder quanto imaginamos, assim como o pensamento. Um pensa